Bem vindos. Nesse blog iremos abordar tudo sobre o rio São Francisco que tem sua nascente localizada na Serra da Canastra, em Minas Gerais, passando pela Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Venha conosco conhecer mais da história do nosso Velho Chico
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Caracteristicas do rio São Francisco e sua importancia para o Nordeste
O rio São Francisco é um dos poucos rios permanentes no Nordeste brasileiro, ou seja, ele não desaparece (seca) em nenhum mês do ano. Sua importância é de abastecimento de água (irrigação para a produção de frutas no Vale do são Francisco - região de Juazeiro - BA e Petrolina - PE), energia (com as hidrelétricas de Paulo Afonso e Sobradinho), turismo e pesca.
O rio São Francisco possui características que podem ser vinculadas desde o séc. XVI, de propiciar a união de diferentes locais. De acordo com Lins, o papel desempenhado pelo rio está vinculado a garantia de uma unidade do Estado.
Considerando que no Império se observou uma consonância das elites quanto ao objetivo de manutenção da unidade territorial, explica-se a reiterada afirmação e veiculação desta construção do rio São Francisco em diversos textos referentes à história brasileira. Quando são efetuadas análises sobre questões relacionadas a unidade territorial nacional torna-se inevitável a associação com o "Velho Chico". É um rio autenticamente brasileiro, unindo cinco estados e percorrendo um total de 3.161 km do país, e com um forte apelo de unicidade em consonância com a construção da própria trajetória do rio. Sob um prisma de concepção de sua importância e relevância construção do Brasil, enquanto Estado, o rio São Francisco é lembrado como "aquele que une, liga e aproxima".
A vegetação da bacia do baixo São Francisco é predominantemente cerrado e Floresta Atlântica. O baixo São Francisco tem clima úmido, porémcom tributários que provêm do semi-árido. A descarga anual do rio SãoFrancisco é de 94.000.000 mil m3. O fluxo varia de 2.100 a 2.800 m3/s com cerca de 3.000 m3/s próximo à foz. Estes fluxos são naturais, ocorrendo atualmente regularizações através dos reservatórios, para otimização dos usos das cheias.
O rio São Francisco tem uma enorme importância regional, e pode ser considerado como um dos principais fatores de desenvolvimento no Nordeste. Através de inúmeros planos de desenvolvimento, um conjunto de idéias de grande porte foi sendo construído, de tal forma que um plano integrado de desenvolvimento, envolvendo agências de governo federal, governos estaduais e iniciativa privada foi gerado. Este plano, que incorpora várias idéias e projetos anteriores, de acordo com Rebouças e Braga, essas medidas propõem :
- avaliação permanente dos impactos;
- monitoramento e controle da qualidade das águas;
- preparação de diagnósticos adequados;
- recuperação das matas de galeria;
- disciplinamento os usos da água;
- proteção ambiental da bacia;
Pra você, qual a importância do rio São Francisco para o Nordeste? Deixe sua opinião nos comentários.
Um verdadeiro Oasis
Veja este vídeo super interessante de 1 minuto onde um caminhoneiro que está passando por Nova Petrolândia - Pernambuco mostra, depois de passar por um lugar bastante seco, o rio São Francisco surgindo no meio do nada.
Detalhe: nesse lugar não chove a mais de 2 anos
Detalhe: nesse lugar não chove a mais de 2 anos
Desigualdade social e pobreza na população ribeirinha
Esta somatória de degradações no rio São Francisco acaba, em última instância, impactando a parte mais fraca, qual seja, a população pobre da Bacia. Configura-se, assim, uma situação de extrema injustiça ambiental, entendida como a condição de existência coletiva própria a sociedades desiguais onde operam mecanismos sócio-políticos que destinam a maior carga dos danos ambientais do desenvolvimento a grupos sociais de trabalhadores, população de baixa renda, segmentos discriminados pelo racismo ambiental, parcelas marginalizadas e mais vulneráveis de cidadãos. Os dados sócio-econômicos mostram que a Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco possui acentuados contrastes, abrangendo áreas de acentuada riqueza e alta densidade demográfica e áreas de pobreza crítica. Ela é caracterizada por densidades demográficas altas em contraste com vazios demográficos, algumas áreas altamente industrializadas e outras de predominância de agricultura de subsistência.
Os indicadores comumente mais usados são a taxa de mortalidade infantil, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o Produto Interno Bruto (PIB). Aplicados à Bacia do Rio São Francisco, temos pela primeira, que há variações entre 25,66 (MG) e 64,38 (AL) entre 1.000 nascidos vivos; em sua maior parte, a Bacia apresenta valores superiores à média nacional, que é de 33,55, conforme o Censo do IBGE de 2000. O IDH varia entre 0,633 (AL) e 0,844 (DF). Existem municípios com IDH 0,343 (a média brasileira é de 0,769).
Com isso, fica óbvio que há alguma coisa errada com este modelo econômico. A julgar pelos resultados sociais dos projetos de irrigação. Tais projetos não melhoram a vida dos ribeirinhos. A remuneração continua baixa e cresce a prática do trabalho degradante (em 1998, as pessoas diretamente empregadas no perímetro de irrigação tinham um salário médio equivalente a dois salários mínimos). Também não se pergunta pela qualidade dos empregos gerados pela irrigação. Nos perímetros de Juazeiro e Petrolina formaram-se bairros inteiros miseráveis e insalubres, onde as populações empregadas na irrigação aglomeram-se para sobreviver. Tornaram-se mão-de-obra sazonal e barata na irrigação, ora morando nos bairros periféricos, ora morando do lado de fora das cercas e muros que rodeiam os perímetros irrigados, como estranhos, alguns em terras que já foram suas. São aí altíssimos os índices de criminalidade, prostituição e violência.
O que você acha da Desigualdade Social e do descaso com a população ribeirinha? Deixe sua opinião nos comentários.
Barragens e Hidrelétricas do rio São Francisco
Uma das alterações mais visíveis e abruptas no ecossistema do São Francisco diz respeito às hidrelétricas. São sete hidroelétricas que modificaram profundamente e para sempre a vida de dezenas de milhares de famílias atingidas e o ecossistema do Rio. Apenas com a construção da barragem de Sobradinho, que por muito tempo foi o maior lago artificial do mundo em espelho d'água (414 mil km2), ocorreu uma remoção forçada de 72 mil pessoas, há 30 anos atrás . Mais da metade destas pessoas era constituída de camponeses pobres, que dependiam do Rio para viver. Calcula-se em 160 mil pessoas os atingidos por todas essas barragens. Além do imenso impacto social, as barragens tiveram sérios efeitos ambientais negativos, alterando os ciclos de cheia e vazante do Rio e comprometendo a reprodução das espécies ligada a esses ciclos. Porque o fluxo das águas passou a ser determinado pelas usinas hidrelétricas, as represas trouxeram uma diminuição drástica na agricultura de vazante, causando uma notável redução das áreas que todos os anos eram fertilizadas pelas enchentes na estação chuvosa. Estas terras eram usadas para lavouras de ciclo curto (como milho, mandioca e feijão), produtos que abasteciam os centros urbanos do Médio São Francisco.
Tal modificação do fluxo do Rio foi um golpe arrasador na chamada agricultura de vazante. Como a agricultura tradicional foi inviabilizada, sobretudo no Sub-Médio e Baixo São Francisco, e com a falta de atividades econômicas alternativas, houve impactos sociais muito graves. Atualmente, o Rio São Francisco possui apenas dois trechos de águas correntes: 1.100 km entre as barragens de Três Marias e Sobradinho, com tributários de grande porte e lagoas marginais; e 280 km da barragem de Sobradinho até a entrada do reservatório de Itaparica. Daí parabaixo transforma-se em uma cascata de reservatórios da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (CHESF). Um grave impacto sócio-ambiental das represas se deu por impedir a inundação das lagoas marginais,berçários maiores da vida aquática do Rio. Além disso, as barragens interromperam o ciclo migratório de várias espécies de peixes, entre elas opiau, a matrinchã, o curimatá, o pacu e o pirá. Hoje, a pesca artesanal, sobretudo no Baixo São Francisco, sofre grandes problemas de sobrevivência. Um indicador do tamanho do impacto é a quase extinção nesta região da espécie pirá, peixe exclusivo do Rio São Francisco e que, por isso, o simbolizava.
Pra você, as hidrelétricas ajudam ou atrapalham? Deixe sua opinião nos comentários.
"Velho Chico" integra Nordeste e Sudeste
O rio São Francisco é o mais importante da região Nordeste. A bacia do São Francisco ocupa uma área de 645.067 quilômetros quadrados e passa por cinco estados brasileiros: Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Aliás, suas águas formam a divisa natural entre esses dois últimos.
Esse rio imenso nasce como um pequeno olho d'água na serra da Canastra, em Minas Gerais, e cresce até desaguar no oceano Atlântico.
Sua cabeceira está localizada em área mais elevada de maior pluviosidade (quantidade de chuvas) em Minas Gerais. Os solos e rochas dessa área também acumulam muita água e a liberam lentamente no decorrer do ano.
Assim, ele é um rio perene: nunca seca, nem nos períodos de maior estiagem quando há uma diminuição do volume de suas águas.
Recebe água de outros rios nordestinos que são intermitentes, ou seja, secam durante o período de estiagem.
São seus afluentes os rios Verde Grande e Salitre, na margem direita, e Carinhanha e Grande na margem esquerda.
Estrada da colonização
É um rio de grande importância para a população da região que o utiliza para a navegação, irrigação, abastecimento de água e produção de energia elétrica.
Os sertanejos lhe deram o apelido carinhoso de "Velho Chico", pois esse rio faz parte do cotidiano da ocupação do sertão. Desde o século 16 suas águas serviram de estrada para a colonização da área e suas margens eram ocupadas por extensas fazendas de gado.
Em seu trecho inicial, o rio apresenta quedas d'água bastante acentuadas, o que impede a navegação, mas permite a geração de energia elétrica com a usina de Três Marias, em Minas Gerais.
É no chamado médio curso que a navegação pode ser realizada, num trecho de aproximadamente 1300 km de extensão, desde Pirapora, em Minas Gerais, até Juazeiro (na Bahia) e Petrolina, em Pernambuco.
Por suas águas são transportadas mercadorias e pessoas. Também é chamado "rio da integração nacional", pois liga a região Nordeste com a Sudeste.
Frutas para exportação
Atualmente, projetos de irrigação da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), transformam as margens do São Francisco em um imenso pomar.
Trata-se de uma agricultura comercial, voltada para os mercados interno e externo, e que oferece frutas de alta qualidade, como:
Mamão
Melancia
Manga
Melão
e Uvas.
Essas áreas são ocupadas por grandes empresas agrícolas. Os pequenos produtores acabam se instalando longe das margens, o que dificulta o acesso à irrigação.
Outra importante utilização do São Francisco é a geração de energia elétrica. Logo após Petrolina, o rio torna a apresentar desníveis que possibilitaram a construção de grandes hidrelétricas como Sobradinho, Paulo Afonso, Xingó.
A energia elétrica gerada no São Francisco abastece a região Nordeste e parte de Minas Gerais.
Transposição, o que é isso?
Há planos de fazer a transposição de parte de suas águas. Elas seriam desviadas para transformar rios intermitentes em perenes, e até diminuir a falta de água na Paraíba, no Ceará e no Rio Grande do Norte. Essa idéia surgiu já no segundo império. O imperador Pedro 2º chegou a propor a transposição das águas do rio.
Na década de 1990 voltou-se a pensar em transpor as águas do rio por bombeamento para o rio Jaguaribe (Ceará), os rios Apodi e Piranhas (Rio Grande do Norte) e os rios Peixe e Piranhas-Açu na Paraíba.
Além disso, falou-se na construção de barragens, principalmente em Minas Gerais, para regularizar o fluxo do rio e aumentar a capacidade de irrigação e de produção de energia elétrica. Porém, o projeto não saiu do papel.
O governo Lula reativou o plano de transposição das águas, com algumas mudanças. O atual projeto é criticado porque atenderia apenas 5% da área do semi-árido.
Outras críticas apontam o grande dano a ser causado ao ambiente, o custo elevado (cerca de R$ 6 bilhões) e a possibilidade de que os beneficiados sejam empresas multinacionais e não os produtores sertanejos. Os que defendem o projeto afirmam que serão gerados empregos e a área será dinamizada economicamente.
Fonte: UOL
Esse rio imenso nasce como um pequeno olho d'água na serra da Canastra, em Minas Gerais, e cresce até desaguar no oceano Atlântico.
Sua cabeceira está localizada em área mais elevada de maior pluviosidade (quantidade de chuvas) em Minas Gerais. Os solos e rochas dessa área também acumulam muita água e a liberam lentamente no decorrer do ano.
Assim, ele é um rio perene: nunca seca, nem nos períodos de maior estiagem quando há uma diminuição do volume de suas águas.
Recebe água de outros rios nordestinos que são intermitentes, ou seja, secam durante o período de estiagem.
São seus afluentes os rios Verde Grande e Salitre, na margem direita, e Carinhanha e Grande na margem esquerda.
Estrada da colonização
É um rio de grande importância para a população da região que o utiliza para a navegação, irrigação, abastecimento de água e produção de energia elétrica.
Os sertanejos lhe deram o apelido carinhoso de "Velho Chico", pois esse rio faz parte do cotidiano da ocupação do sertão. Desde o século 16 suas águas serviram de estrada para a colonização da área e suas margens eram ocupadas por extensas fazendas de gado.
Em seu trecho inicial, o rio apresenta quedas d'água bastante acentuadas, o que impede a navegação, mas permite a geração de energia elétrica com a usina de Três Marias, em Minas Gerais.
É no chamado médio curso que a navegação pode ser realizada, num trecho de aproximadamente 1300 km de extensão, desde Pirapora, em Minas Gerais, até Juazeiro (na Bahia) e Petrolina, em Pernambuco.
Por suas águas são transportadas mercadorias e pessoas. Também é chamado "rio da integração nacional", pois liga a região Nordeste com a Sudeste.
Frutas para exportação
Atualmente, projetos de irrigação da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), transformam as margens do São Francisco em um imenso pomar.
Trata-se de uma agricultura comercial, voltada para os mercados interno e externo, e que oferece frutas de alta qualidade, como:
Mamão
Melancia
Manga
Melão
e Uvas.
Essas áreas são ocupadas por grandes empresas agrícolas. Os pequenos produtores acabam se instalando longe das margens, o que dificulta o acesso à irrigação.
Outra importante utilização do São Francisco é a geração de energia elétrica. Logo após Petrolina, o rio torna a apresentar desníveis que possibilitaram a construção de grandes hidrelétricas como Sobradinho, Paulo Afonso, Xingó.
A energia elétrica gerada no São Francisco abastece a região Nordeste e parte de Minas Gerais.
Transposição, o que é isso?
Há planos de fazer a transposição de parte de suas águas. Elas seriam desviadas para transformar rios intermitentes em perenes, e até diminuir a falta de água na Paraíba, no Ceará e no Rio Grande do Norte. Essa idéia surgiu já no segundo império. O imperador Pedro 2º chegou a propor a transposição das águas do rio.
Na década de 1990 voltou-se a pensar em transpor as águas do rio por bombeamento para o rio Jaguaribe (Ceará), os rios Apodi e Piranhas (Rio Grande do Norte) e os rios Peixe e Piranhas-Açu na Paraíba.
Além disso, falou-se na construção de barragens, principalmente em Minas Gerais, para regularizar o fluxo do rio e aumentar a capacidade de irrigação e de produção de energia elétrica. Porém, o projeto não saiu do papel.
O governo Lula reativou o plano de transposição das águas, com algumas mudanças. O atual projeto é criticado porque atenderia apenas 5% da área do semi-árido.
Outras críticas apontam o grande dano a ser causado ao ambiente, o custo elevado (cerca de R$ 6 bilhões) e a possibilidade de que os beneficiados sejam empresas multinacionais e não os produtores sertanejos. Os que defendem o projeto afirmam que serão gerados empregos e a área será dinamizada economicamente.
Fonte: UOL
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
História do rio São Francisco
O rio São Francisco, denominado "rio da unidade nacional" representa a força de todas as correntes étnicas do Brasil, porque uniu as raças desde as camadas humanas mais antigas às estruturas étnicas e políticas mais recentes do País. Aproxima o sertão do litoral e integra homens e culturas. Foi descoberto em 4 de outubro de 1501, pelos viajantes Américo Vespúcio e André Gonçalves. Os índios que habitavam a região chamavam-no de Opara, que significa rio-mar.
Recebeu o nome de São Francisco em homenagem a São Francisco de Assis (Imagem à esquerda), nascido na Itália 319 anos antes do seu descobrimento.
Ele nasce na serra da Canastra no município de Piumi, oeste de Minas Gerais e desemboca na Praia do Peba no estado de Alagoas (margem esquerda) e na praia do Cabeço, no estado de Sergipe (margem direita). É conhecido também como Rio dos Currais por ter servido de trilha para transporte e criação de gado na época colonial, ligando a região Nordeste às regiões Centro-Oeste e Sudeste.
É considerado o terceiro maior rio do Brasil, possui 3.163 quilômetros de extensão e sua bacia possui 640.000 quilômetros quadrados de área, o que equivale a sete vezes o território de Portugal.
A fonte de vida e de riqueza de suas águas possibilitam o múltiplo uso do seu potencial hídrico, para abastecimento humano, agricultura irrigada, geração de energia, navegação, piscicultura, lazer e turismo. Ao longo de sua extensão aparecem várias quedas d'água, destacando-se a Cachoeira Grande, com 2.800m de extensão; a Cachoeira de Pirapora, que faz limite entre o curso alto e médio do rio; a Cachoeira de Sobradinho, com 5km de extensão; Itaparica, a quarta cachoeira do Alto ao Baixo São Francisco que, com seu grande volume de água, dá ao sítio um aspecto pitoresco e a Cachoeira de Paulo Afonso, uma das cascatas mais altas do mundo com os seus 82 metros de fundo e de beleza natural ímpar.
Há alguns anos, vários problemas de natureza social e econômica vêm afetando o percurso natural do rio, como o assoreamento, o desmatamento de suas várzeas, a poluição, a pesca predatória, as queimadas, o garimpo e a irrigação.
Anos depois de seu descobrimento, o rio São Francisco é, ainda hoje, o principal recurso natural que impulsiona o desenvolvimento regional, gerando energia elétrica para abastecer todo o Nordeste e parte do estado de Minas Gerais, através das hidrelétricas de Paulo Afonso, Xingó, Itaparica, Sobradinho e Três Marias.
Diante de sua extraordinária importância para o Brasil, no decorrer desses anos de exploração, o Velho Chico necessita de um melhor tratamento. A sua preservação espacial se faz necessária e urgente, para que ele possa ser útil também às futuras gerações.
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